4º FACCI - Festival de Artes Cênicas de Cachoeiro de Itapemirim/ES



De 17 a 23 de março, a ASTECA - Associação Teatral de Cachoeiro oferece apresentações de teatro, dança, performance e debates gratuitamente. Nosso grupo estará em cena com a Trilogia Artaud, encenando três performances dentro dos estudos em Antonin Artaud. São eles:



18 de março (sexta), às 21h, no porão do Teatro Rubem Braga

De Luiz Carlos Cardoso
Com Luiz Carlos Cardoso e Ana Paula Ventury
Figurinos de Nayara Tognere

A partir de uma vivência pessoal do artista/autor dessa performance com seu corpo e seus estudos teóricos e práticos numa experimentação viva e vertiginosa, executa-se uma leitura de um texto significativo para esse “estar presente”. “O Teatro e a Peste”, capítulo do livro de Antonin Artaud (O Teatro e seu Duplo, 1938) expande os traços elaborados pelo teatrólogo francês ao enxergar no teatro a mesma transformação e alquimia observada na peste que assola um corpo humano.



20 de março (domingo), às 21h, no porão do Teatro Rubem Braga

De Luiz Carlos Cardoso baseado na locução radiofônica de Antonin Artaud
Com Luiz Carlos Cardoso, Ana Paula Ventury, Talita Miranda e Márcio Porto
Música de Niumar Santiago

Nessa montagem, o grupo pretende levar ao espaço inusitado uma intervenção violentamente questionadora. O texto artaudiano nos leva a uma reflexão do homem como objeto significante nesse levar da vida na contemporaneidade. Os cernes dos sentimentos se mostram ativos quando a alma se põe em cena, presente e atuante. Busca-se um argumento no Teatro da Crueldade, onde o termo “crueldade” é “apetite de Vida, de rigor cósmico e de necessidade implacável, visível em casa ato teatral e em cada gesto. O Teatro da Crueldade é ativo, agindo sobre os sentidos e o coração, através de um rigor e de um determinismo superiores que desembocam na idéia de um teatro integral, portanto, Cruel.” (FELÍCIO, 1996, p. 95)




22 de março (terça), às 20h, no porão do Teatro Rubem Braga

De Sara Passabon Amorim
Com Ana Paula Ventury, Luiz Carlos Cardoso e João Victor Mesquita
Música de Alessandra Biato e João de Paula Junior

Com essa encenação, pretende-se provocar o público para um questionamento do “eu”, da relação entre corpo e vida, entre arte e a existência. Essa análise da expressão comunicativa derivada da linguagem da performance ocasiona um apuramento da visão estética, tanto de quem assiste quanto de quem atua. Onde não há distância entre ator e platéia, todos são atuantes e todos estão in progress. O Corpo que está em cena se propõe ser o receptáculo dos movimentos mais íntimos da alma humana, fazendo com que o performer se torne uma presença viva em cena.

Comentários

Mayara Dias disse…
Aguardava ansiosamente por algum evento teatral, com certeza estarei prestigiando.
Mayara Dias disse…
Agora estou mais ansiosa que nunca, pois essa será quase que minha primeira ida ao teatro, a primeira vez que fui eu tinha uns sis anos e tenho poucas recordações, mas sei o quanto é emocionante.A peça que eu vou assistir me foi pedido por um grande autor de novelas que eu faça um texto sobre a peça e minhas emoçoes, ele irá publicar em seu site.Abraço
Uau!! Vá e depois nos diga suas impressões! Será muito bem vinda! Até!
Mayara Dias disse…
Oi estou escrevendo o texto, melhores impressões possíveis, vou enviá-lo,e em seguida posso enviar para vocês também!
Envie, por favor!! Estamos curiosos!!! Abraço!

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